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Thomas Lovejoy

O patrono do PDBFF

O pesquisador e ambientalista norte-americano inspirou pessoas, ajudou a formar centenas de novos estudiosos e defensores do desenvolvimento sustentável, influenciou tomadores de decisão, nos bastidores ou em importantes reuniões, além do público em geral, mudando o curso da história em vários momentos.

Na carreira, foi conselheiro sênior da Fundação das Nações Unidas sobre biodiversidade e ciência ambiental; atuou em conselhos científicos e ambientais sob as administrações de Reagan, Bush e Clinton; consultor chefe de biodiversidade do Banco Mundial e especialista principal em meio ambiente para a América Latina e o Caribe; além de enviado científico especial nas gestões de Barack Obama e Joe Biden.

Formado na Universidade Yale, Lovejoy veio pela primeira vez para a Amazônia em 1965, durante o doutorado. No final dos anos 70 voltou, e junto com Richard Bierregaard e em parceria com pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) criou o Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF), inicialmente chamado de “Tamanho Mínimo Crítico de Ecossistemas”, um dos seus maiores legados na Amazônia. Fruto de cooperação internacional, o experimento de grande escala investiga o funcionamento de fragmentos florestais e os efeitos do desmatamento sobre a “diversidade biológica”, expressão cunhada por Lovejoy e conhecida como “biodiversidade”.

Entre o seu legado, uma grande iniciativa que ele nos deixou foi o PDBFF. A ousada e complexa iniciativa que, em 2023, completou 44 anos, já formou mais de 300 mestres e doutores, mais de 1500 assistentes de pesquisas, centenas de alunos treinados em cursos de campo e dezenas de mateiros que aprenderam muito e ensinaram muito mais. O PDBFF catalogou milhares de espécies e registrou inúmeros achados científicos que ajudam a entender as consequências da fragmentação florestal ou mesmo a dinâmica de florestas tropicais, com achados que influenciam pesquisadores de várias partes do mundo.

Lovejoy tem uma trajetória reconhecida por diversos prêmios e títulos. No Brasil foi agraciado com a Ordem do Rio Branco (1988) e a Ordem do Mérito Científico (1998). No INPA, recebeu a Menção Honrosa Rio Negro (2019), a mais alta honraria do Instituto, e pouco antes de sua morte passou a integrar a Academia Brasileira de Ciências (ABC) pela sua imensa contribuição à ciência ambiental brasileira. Quando soube da honraria Tom disse estar muito feliz e agradeceu profundamente pela distinção.

Tom, como era carinhosamente chamado pelas pessoas próximas a ele, criou uma linda família, criou uma paixão pelo Brasil e intensamente formou gerações de conservacionistas. Treinou muita gente na arte de entender o mundo natural, mas também na arte de entender a natureza humana ou como nós humanos deveríamos nos portar para alcançar um mundo melhor. Tom tornou o mundo melhor e deixou um grande legado.

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Há mais de 40 anos estudamos os impactos causados pelo processo de fragmentação da floresta Amazônica sobre uma grande diversidade de espécies. O PDBFF tem o compromisso de contribuir com a conservação da Amazônia a partir do desenvolvimento da ciência na região.

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